Chegamos!

Chegamos! Chegamos! Chegamos! E acho que ainda estamos incrédulos, anestesiados, eufóricos e um pouco perdidos. Ficou confuso?

Avistar a primeira ilha do avião já foi uma emoção. Não era "nossa" ilha", mas meu coração já acelerou loucamente. Vi primeiro a pontinha de uma pouco nítida que eu acho que era a Terceira. E depois surgiu o São Jorge com a ponta da ilha do pico ao fundo... lindo!

E olha só esse vídeo do Pico!!! Magnífico, não tinha mesmo ideia da dimensão, beleza e imponência dessa que é a maior montanha de Portugal:

Chegamos de manhã cedo num dia lindo e a primeira sensação foi uma bem conhecida pelos brasileiros mas nada comum em Portugal: aquele calor que gruda, típico de terras tropicais.

A casinha que a gente alugou por 15 dias é uma graça. Tem tudo o que a gente precisa e, como quase tudo por aqui, tem vista para o Pico. Assim que deixamos nossas coisas, fomos dar uma volta, conhecer os arredores e, principalmente, a cidade da Horta.

Sobre a Horta: tem uma parte da cidade que me lembra as cidades históricas de Minas Gerais, no Brasil, se as cidades tivesse mar e algumas casas no estilo do Norte da Europa no meio, ha ha ha. A cidade é uma graça. toda voltada para a Marina, para o mar e para o Pico. As casas não têm todas os mesmo estilo e algumas seguem um padrão português colonial, outras são construídas com as tradicionais pedras açorianas e muitas replicam o estilo de construção da terra natal de seus habitantes. Assim, há casas nórdicas, alemãs, americanas, orientais, entre outros. Tudo muito colorido e, na maioria das vezes, bem cuidado.

Se o mar e a ilha vizinha já eram suficientes para deixar a paisagem linda, os jardins e praças e ainda as montanhas verdes que aconchegam a Horta tornam-a ainda mais acolhedora. Eu e o Tiago já andamos para lá pra cá algumas vezes e sempre ficamos mais encantados com a nossa nova pequena cidade.

Sobre serviços, recursos e infraestrutura, também fomos surpreendidos. Até agora já descobrimos o Continente (hipermercado) e suas agregadas SportZone (loja de esportes), Worten (eletrodomésticos e eletrônicos), MÓ (vestuário) e Wells (farmácia). Mas, para além das subsidiárias do grupo Sonae, na cidade já achamos de tudo um pouco: papelarias, loja de fotografia e alguns eletrónicos, lojas de informática, de eletrodomésticos, muitas lojas de roupa de todos os tipos, clínicas médicas e dentárias, um Teatro gigante, uma loja do chinês, inúmeros restaurantes, alguns mercadinhos, a casa de chá mais fabulosa que já conheci - CASA - e, como não podia deixar de ser, muitas lojas de equipamentos e serviços ligados ao universo náutico. Infelizmente, imobiliárias há poucas e rent-a-cars muito mais do que eu podia sonhar.

As pessoas circulam bastante de carro, mas também de moto, scooter e scooters elétricas - vimos muitas dessas últimas - e de bicicleta.

Para dar sorte à nossa chegada, fomos almoçar no Peter Café Sport, o mais emblemático restaurante que em 2018 completa 100 anos. Em breve farei um post só sobre o Peter que de um pequeno Café transformou-se num pequeno "império" turístico. Para já, vale dizer que o lugar é um charme, que tomamos o seu tradicional Gin Tónica preparado com seu próprio gin - Peter's Gin do Mar - e que provamos um queijo maravilhoso que eu não sabia que existia O Morro! E o almoço estava ótimo.

Hoje foi dia de praia! Saímos para ir nas únicas 2 imobiliárias que descobrimos, mas estava fechadas. Demos uma olhada em bikes para comprar e fomos para o mar, para a famosa praia do Porto Pim (preciso estudar porque ela é famosa, ha ha ha). O caminho para chegar lá é uma incrível porque a praia fica entre 2 morros e num bairro bem tradicional. Vou mostrar agora uma foto que não é minha para vocês entenderem:

A água de cá é da praia de Porto Pim, a de lá é da Baía de frente da cidade onde tem a Marina.

Fatos sobre a praia no verão: a água não é fria - chega a ser quente em alguns lugares - , extremamente limpa e extremamente calma (dá para nadar!). Amei!