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Ideias Soltas

Ou caderno de ideias.

Frases soltas, uma imagem inspiradora, plots e subplots, ideias para personagens, cenários sugestivos... Aqui vou registrar tudo o que passar pela minha cabeça ou pelos meus olhos e que poderá virar parte de um livro, conto ou outras histórias.

 

*As ideias que aparecem aqui não serão publicadas nos feeds do blog.

Por que não um HQ?

October 11, 2017

Ando escrevendo (e desenhando) uma história e em quadrinhos inspirados em uns personagens que conheci na Chapada da Diamantina. Então, pensei: e se minha história (ou uma delas) que pretendo escrever nos Açores também fosse contada nesse formato.

Lembrei daquela expressão "Caí de paraquedas em..."e comecei a imaginar uma personagem que realmente caísse de paraquedas nos Açores e sua primeira visão fosse as cachoeiras de Fajã Grande na Ilha das Flores.

Uma ideia...

September 13, 2017

Conte de 10 até 1.

Então, você não vai sentir mais nada...

10, 9, 8, 7....

Anestesia. Lembro de minha mãe dizer "prefiro uma anestesia na testa" quando não queria fazer alguma coisa. Pensava que devia ser uma coisa horrível, uma anestesia na testa. Primeiro a pele deixaria de sentir, depois os olhos deixariam de ver, o nariz não receberia os aromas, os sons não teriam sentido e então deixaríamos de pensar, de sentir... Parecia horrível. Hoje, já não tenho tanta certeza.

Enquanto estou lá, as obrigações anestesiam meus pensamentos. Corro para lá e para cá, preparo um suco, um lanche, arrumo a cama, ajeito o travesseiro, pego os óculos, respondo a uma dúvida, a uma curiosidade, arranjo tempo para uma risada ou um carinho, volto para os remédios, ajeito o travesseiro, procuro os óculos, sorrio, preparo o jantar, não sirvo o jantar, faço um sanduíche, levo na cama, respondo uma mensagem, tiro os óculos, sorrio.

Então, ele dorme. Parece calmo, sem dor. Sorrio.

Arrumo a cozinha, arrumo os óculos, sinto algo acontecendo na minha cabeça, o ritmo do trabalho diminui, a anestesia vai perdendo o efeito, um turbilhão de pensamentos e emoções acumuladas vão encontrando seu espaço.

Apago as luzes, deixo uma acesa, deixo um copo de água do seu lado, deixo um carinho no seu braço, sorrio e digo até amanhã. Ele responde obrigado, sem necessidade. Sorrio, digo algo que o acalme, fecho a porta.

Na volta para casa, sou invadida pela tristeza e pela alegria, pelo cansaço e pela força, pelo carinho e pela raiva, pela sensação de conquista e pela de impotência, pela ideia de esperança e pela probabilidade de fracasso.

Sinto o corpo mole, querendo fraquejar. Meus olhos fecham buscando o descanso enquanto meu coração acelera querendo voltar para a luta. Travamos uma guerra contra um exército, mas somos poucos. 

Armo estratégias, luto contra os sentimentos de derrota, amaldiçoo o mundo, a mim e até a ele. Peço perdão. A raiva toma conta. Exijo perdão. A cabeça não para.. alegria, raiva, tristeza, foco, próximos passos, cansaços, pena, auto pena e então... penso na tal anestesia na testa. 

Um começo de romance bem humorado

July 25, 2017

Nova moda ou desleixo? Mulher vai às compras de pijama.

Quando esse foto foi publicada nas redes sociais, fazia 13 dias que eu não saía de casa... Ah, essa na foto sou eu. Acho importante deixar esse detalhe esclarecido. 

Também fazia 13 dias que eu não trocava o pijama, esse pijama da foto, que eu não assistia a um filme até o fim, que eu não me alimentava direito e que meus cuidados com higiene pessoal estava bem aquém do convencionalmente aceito pela sociedade. Minha casa parecia um campo de batalha onde eu enfrentava ferozmente, munida de uma única tesoura,  um aterrorizante batalhão de fotografias que contavam anos de história, da minha história, que eu tinha descoberto ser uma grande mentira. 13 anos de história jogados, agora literalmente, no lixo.

Foi tudo abaixo ao mesmo tempo: meu casamento, minha carreira, minha casa em obras, meu sonho de ter filhos, meus amigos, meu gato e, o que estava me deixando mais maluca, a minha melhor amiga. 

No 13º dia, trancada em casa e emanando odores estranhos enquanto cortava cabeças e furava olhos do meu marido em fotografias antigas, comi o último pedaço de queijo que havia no meu frigorífico vazio. Não sentia fome, mas precisava de comida. Pensei em pedir uma pizza, mas além de ser 9 horas da manhã, meu telemóvel estava sem bateria porque o cabo carregador  estava fora de uso já que servia de forca para um dos bonecos do star wars que ele colecionava. Enrolei um cachecol no pescoço, joguei um casaco velho por cima do pijama e saí à rua para ir à padaria ao lado de casa.

 

Na volta, carregada com um embalagem de leite e um saco de pão, fui fotografada por um desconhecido cuja namorada tem um vlog de moda. Ela achou graça na imagem e publicou em seu instagram com milhares de seguidores, entre eles alguns conhecidos meus e ex-amigos. Fui rapidamente marcada na foto, que recebeu mais de 5000 mil curtidas em menos de 2 horas, que chegou ao email do meu irmão, que faz questão de não fazer parte de qualquer rede social, e depois chegou aos meus pais por uma mensagem privada de uma tia distante pelo facebook.

Ignorei a campainha tocando até minha mãe enviar por debaixo da porta um papel dobrado com a minha foto em pijamas na rua, impressa em papel sulfite.

 

Ela ficou em casa uns 10 minutos, sem coragem para se sentar no meu sofá, com restos de pipoca, lenços de papel e aparas de papel fotográfico, ou nos meus bancos e pufs revirados que eu acho que usei para fazer um forte contra uma legião de stormtroopers numa noite em que eu me dediquei, equivocadamente, a elaborar coquetéis molotov de vodka. Maior dor de cabeça da minha vida. Mas, acho que venci a batalha.

Quando ela foi embora, tinha me comprometido a elaborar um plano. Um projeto para sair desse buraco aberto por 13 anos de vida implodidos sem dó nem piedade.

Um plano... Não era uma má idéia. Eu poderia planear alguma coisa. Qualquer coisa. Tinha que ser um projeto de vida novo. Algo diferente. Alguma coisa inesperada. Algo longe... Isso! Longe fazia sentido. Longe do marido que em breve seria ex-marido, longe dos ex-amigos e até longe do ex-meugato. Mas, onde?

Abri caminho por entre a legião devastada do Império Galáctico para alcançar o armário de coisas inúteis na entrada do quarto que um dia seria um quarto de bebé. Abri gavetas e revirei estantes sem cuidado, deixando cair no chão a maior parte daqueles objetos sem sentido até encontrar o que precisava.

Abri um antigo mapa mundi no chão. Ele era tão antigo que ainda existia União Soviética e uma linha fina dividia a Alemanha em dois. Mas serviria para meu propósito. 

*****

Como escolher um novo lugar para se viver sem qualquer critério obrigatório de decisão? Sabe o que eu fiz? Criei os meus critérios. 

#1: não quero morar em um local que seja muito frio. Gosto de neve, mas não o suficiente para conviver com ela todos os dia. Fiz uma linha horizontal que começava no meio do Canadá, eliminando Alaska, Groenlândia, Países Nórdicos, Rússia, Islândia - ah... eu gosto da Islândia... - e outros países que eu mal conhecia. Ao Sul, eliminei as Ilhas Malvinas, parte da Patagônia e a Tasmânia. Podia muito bem não viver nesses lugares.

#2: não quero ir para países em guerra, que não respeitem as mulheres ou com condições muito precária de vida. Podia até me inscrever em um Programa de Ajuda Humanitária, mas nesse momento, quem precisava de ajuda era eu. Marquei quase todos os países no oriente médio, uma boa parte da África e alguns países da América Latina com um X preto.

#3: não queria ficar no Brasil. Muito perto de tudo. Mais um X preto.

#4: não posso ir para um país muito caro, não tenho recursos para isso.Fora Inglaterra, Suíça, Hungria, Principado de Mônaco e Japão. X preto seria demais para eles. Não mereciam. Marquei com um cifrão vermelho.

#5: países que eu não ia com a cara. É um critério como outro qualquer... Marquei com preto México, Suriname, Nova Guiné, Romênia e Timor Leste. E também a India porque não morro de amores por vacas. Julguem-me, se quiserem. 

#6: lugares que eu tenha que aprender um idioma muito difícil e muito pouco usado! Adeus Croácia, adeus Filipinas, Ilhas Fiji, Sri Lanka, lhas Gregas...

#7: lembrei de um livro que ganhei do meu pai num aniversário quando ainda era solteira e sonhava conhecer o mundo todo: 1000 lugares para conhecer antes de morrer. Isso levaria mais tempo.... Mas, o que mais tinha para fazer? Peguei uma caneta azul, e comecei a marcar os locais com um smile. Alguns países tinham vários lugares para se conhecer, por isso elevava o smiles ao quadrado, ao cubo e assim por diante.

Depois de algumas horas tinha a maior parte do meu mapa assinalado de preto, vermelho ou azul. Os países a serem considerados seriam aqueles que não tivessem marca vermelha ou preto e, ainda, que tivessem a marca azul. E quanto maior a potência do smiles, maior o potencial atrativo do país. Isso é que era sistema!

Ainda assim, havia muitos países com os critérios de seleção adequados e eu não conseguia mais pensar em qualquer requisito.

 

Sentei com um pedaço de baguete em cima do mapa e comecei a reparar nos lugares que não tinham qualquer marca. Eu queria ir para um lugar diferente.. Eu me sentia morta por dentro... Meu critério estava errado, tinha que o ler às avessas: eu NÃO queria ir para nenhum lugar que todo mundo tem que conhecer antes de morrer. 

Sobraram pouquíssimos lugares. Comecei a andar sobre o mapa, como se fosse uma gigante dominando o mundo. Aquele era meu território e eu podia ir para qualquer lugar. Bastava escolher um que não tivesse marca nenhuma... Então, reparei naqueles minúsculos pontos no meio do Oceano Atlântico. Um arquipélago entre Europa, África e América. Açores, 9 ilhas. Uma delas, podia ser minha casa. Fui pesquisar... Língua: Portuguesa. Custo de vida: baixo. Clima: tropical. População: pouca. Bastava para mim. Não li o resto. Vi umas fotos, descobri que o lugar era lindo. 

O país estava escolhido. Agora só faltava o plano... 

Peguei um bloco de papel e  escrevi MEU PLANO no topo de uma folha com a data embaixo "13 de agosto". 13... de novo! Se não pode combatê-lo, junte-se a ele:

1. mudar de país

2. mudar de corte de cabelo

3. escolher uma nova profissão

4. mudar de estilo de roupa

5. passar menos tempo em redes sociais. 

6. ler mais

7. fazer novos amigos

8. escolher uma nova melhor amiga

9. não dar tanta importância para a melhor amiga

10. adotar um cachorro

11. largar a academia e fazer mais esporte ao livre (e que sejam divertidos!)

12. escolher uma nova casa, uma com a minha cara

13. Me apaixonar de novo. (mas, não casar de novo)

Fiz uma linha forte embaixo do "não casar de novo". Era um bom plano! E para o colocar em prática, comecei por transferir parte, uma boa parte, da poupança que eu e meu quase ex-marido economizamos juntos para uma conta que era só minha. Não me senti minimamente culpada por isso. Ele podia considerar isso uma indenização por danos morais. Eu bem que merecia...

Açores, aí vou eu.

Um começo de drama

July 12, 2017

Assim começava um livro que li há algum tempo atrás:

"Querido melhor amigo,

Não me vou matar"

 

Não era o meu caso.

"Sei que há quem tema que, depois do que aconteceu, seja esse meu desejo. Não é. Por mais estranho que pareça, é verdade o que disse: vim para os Açores para ver uma baleia."

O livro foi escrito como um conjunto de cartas do tal senhor que não queria se matar, apenas ver uma baleia, para um amigo em Lisboa e outros correspondentes. Gostei do livro, os Açores me despertou curiosidade, pouco me interessei pela baleia. Lembro-me de achar despropositada essa necessidade de reconexão com a vida num lugar distante, sozinho e a procura de um animal com o qual não concebo qualquer hipótese de conexão. Mas quem sou eu para julgar? Nunca me aconteceu nada. Pelo menos nada semelhante ao que havia acontecido ao narrador escritor das cartas de não suicídio.

 

Qual não foi a minha surpresa, quando notei a presença da baleia crescendo dentro de mim! No princípio, ela surgia como uma imagem deslocada, como as interrupções naqueles antigos televisores em dias de chuva ou quando captavam uma transmissão pirata. Piscava o seu rabo, tremia a sua pele brilhante e, as vezes - muitas vezes, na verdade - o que eu via era apenas um mar vazio fazendo latejar a expetativa da sua chegada.

Entretanto, aos pouco, ela foi tomando conta dos meus sonhos, do meu papel em branco, da minha falta de assunto e do meu desinteresse pela rotina. Já não piscava, nem tremia, mantendo-se firme à espreita, à espera de qualquer brecha para chegar e ficar. E eu a deixei entrar.

Minha vida é boa. Era boa. Talvez ainda seja porque, apesar de tudo, sintia-me bem. Só que não podia continuar assim: apenas tudo bem.

 

O que aconteceu a seguir, aconteceu muito rápido, muito sem dúvidas. Olhando em retrospectiva, não tenho lembrança de ter hesitado. Não planejei a viagem, mal organizei as malas - ainda me pergunto porque trouxe aquele vestido de festa na mão - não me despedi de ninguém, não escrevi carta alguma. No aeroporto, segurando meu bilhete só de ida junto ao cabide com a capa protetora do vestido, alguém me perguntou:

- Trabalho ou lazer?

- Vou atrás de uma baleia - respondi, sem olhá-la nos olhos. Não deve ter sido a resposta que ela esperava, pois logo se afastou. Então, murmurei - e depois, matar-me.

Um começo de suspense

July 06, 2017

- Por que você vai se mudar de novo?

- Porque não?

A minha irmã foi a primeira para quem contei que iria embora de São Paulo. "Para onde?". Não sabia ainda. Não sabíamos. Mas, já tínhamos começado a conversar sobre algumas hipóteses. Eu não queria ir para um país em que precisasse de novos vistos. Não ainda. O processo para tirar o visto e depois a cidadania portuguesa ainda me dava pesadelos. Meu marido queria viver num lugar que fosse incrivelmente bonito - suas palavras -, talvez numa ilha. Concordamos que não podia ser num país em que nossas poucas economias se transformassem em dinheiro de pinga assim que chegássemos. Decidiríamos em breve. Mas já estava certo que partiríamos logo.

- Pensei que você estava gostando de viver aqui. - Estava. Um pouco. Não era essa a questão - Eu achava que você estava feliz.

 

Ela não tinha entendido.

 

Fiquei observando minha irmã cuidando sozinha dos seus três filhos de dois maridos. Reparei que usava uma calça que tinha sido minha, uma camisa velha que minha mãe havia lhe dado como presente de um aniversário distante e uns sapatos sem identidade. Ela fazia essas perguntas sem qualquer emoção, como se perguntasse o que eu tinha visto na TV no dia anterior ou se tinha gostado de um novo sabor de gelado. Para ela tanto fazia o sabor do gelado, o programa de TV, a roupa que vestia ou sua irmã viver nesta ou naquela cidade. Respondi, ainda que ela estivesse prestando atenção em uma mancha no tapete surrado da sala:

 

- Eu acho que podia ser feliz em qualquer lugar. Só que alguns lugares são mais divertidos para se ser feliz.

 

Ela olhou firme nos meus olhos. Por alguns segundos, pensei que ela tivesse entendido. Pensei que talvez ela tivesse percebido que ela tinha opções, que ela tinha o direito de querer algo, que podia ter vontade, sentir prazer, sonhar com...

 

- Você acha que álcool tira essa mancha?

 

Não. O mais provável é que nunca entendesse...

 

Fui buscar o álcool e um gelado pensando se ela teria alguma reação se dissesse que estávamos indo viver numa olha no meio do Atlântico sem qualquer ideia do que faríamos lá. Provavelmente, não.

 

Ao abrir a geladeira repleta de comida em tupperwares, doces de lata, embalagens de queijos e manteiga e frutas e verduras variadas, senti um desconforto no pescoço. Uma tensão inesperada que associei à mudança de temperatura. Agachei-me para procurar o álcool que minha irmã tinha mania de guardar na geladeira e não consegui mais levantar. Sentia-me tonta, as pernas bambas, perdi a visão e então os sentidos.

 

Não sei quanto tempo permaneci desacordada, mas quando abri os olhos sentia-me como se tivesse dormido por uma eternidade. Levantei-me apoiando umas das mãos no chão e com a outra agarrei a porta da geladeira que ainda estava entreaberta. Fiz força, cambaleei, apoiei em um dos joelhos e consegui finalmente me firmar.

 

- Jô?! – ela não respondeu – Jô, não ‘tô me sentindo muito bem... você pode vir aqui?

 

Ouvia as crianças brincando, mas minha irmã deia ter ido ao banheiro ou cuidar de arrumar algum canto da casa. Peguei o sorvete, não me lembrei do álcool, e voltei para a sala.

 

- Jô? Precisa ver que estranho, eu... Jô? – a porta para o quintal estava aberta. Bernardo, seu filho do primeiro casamento, estava brincando lá fora. Minha irmã não gostava que eles fossem lá fora sozinhos por causa dos acessórios da churrasqueira e dos restos de materiais da obra que tinham feito quando compraram casa. – Bê, cadê sua mãe? – Ele deu de ombros. – Vem para dentro! – Ele não se mexeu. O sol me incomodava muito, não queria ter que ir buscá-lo? – Jôôô, o Bernardo está lá fora. Não estou me sentindo bem para ir buscá-lo, cadê você?

 

Deixei o Bernardo para ver onde estavam as outras crianças. Encontrei as gêmeas brincando com o controle da TV atrás do sofá. – O que vocês estão fazendo aí? Cadê sua mãe? – elas eram muito pequenas e ainda só falavam disparates. Helena achou graça que eu estava dando atenção para elas e me fez uma careta da qual eu teria rido muito se não tivesse com uma sensação horrorosa de ressaca. “ será que eu estou com problema de tireoide de novo?”.

 

- Jô?!! – tinha algo errado. Ela não ia nem ao banheiro de porta fechada para não perder o controle das crianças.

 

Fiz um esforço para me concentrar, carreguei o Bernardo fazendo birra para dentro de casa, arranquei o controle da mão da Maria que começou a berrar e então tive a certeza que algo não estava certo: nem com o berro das crianças, Jô tinha aparecido.

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Referências:

  • 1000 lugares para visitar antes de morrer.

  • À espera de Moby Dick

  • A senhora do Porto PIM

  • Casa de campo

vou precisar de bike?

wanderlust: termo em alemão que define exatamente esse ímpeto por estar sempre de malas prontas

DRD4-7R: gene responsável pela propensão a mudar de emprego, ser promíscuo, experimentar drogas e comprar passagens de última hora para um destino exótico.

wanderlust

DRD4-7R

​'Tá frio, mas vai esquentar e vai chover e vai fazer frio e deve

dar praia no fim do dia...

melhor trazer a

bota de neve.

Looking forward to meeting you

Person Rolling Suitcase in Airport
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Litoral ao pôr do sol
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Pernas de outono
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Nublado Nevoeiro
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Folha de queda
Rê Schermann

Apaixonada pela vida e tudo de bom (e menos bom) que vem junto com ela. Se pudesse, viveria um dia em cada lugar para conhecer mais gente, mais culturas, mais paisagens e, principalmente, para viver mais experiências

 

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O projeto

Mudar de ares, desapegar, sair da zona de conforto, experimentar, ter tempo para escrever e apresentar pro mundo os Açores, esse lugar paradisíaco. Parece um bom plano, não? 

 

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Criado por Rê Schermann com Wix.com

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